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O nome do aplicativo é Vocal Zoo, nele você encontra o som de 24 animais, dentre eles, sons bastante conhecidos como latidos, miados e mugidos até sons bem peculiares como o do pavão, do peru e do cisney.
A imagem do animal (abaixo), infelizmente, não foi pensada para pessoas com acuidade visual deficitária, mas o som é bem audível, o que torna o aplicativo uma ferramenta muito boa para trabalhar atenção, memória e até linguagem (nomeação, fluência…).
Quer saber como? Vamos lá…
1. O cliente pode reconhecer o som, nomeando o animal.
2. Você pode pedir que ele vá escrevendo uma lista de palavras (todas as que vierem na cabeça só não pode o nome de animais), e quando ouvir o sim, escrever o nome do animal. Dependendo o que você queira estimular ou trabalhar, pode pedir que ele escreva uma característica do animal, ou ainda, pode dificultar esta tarefa dando “play” no som quando ele começar a escrever a palavra (notei que isso é uma bela tarefa de memória sensorial e atenção dividida).
3. Pode mostrar ao cliente cartões com o nome dos animais e pedir que ele os coloque na sequência depois da emissão dos sons (comece com 2 e vá até 7).
4. Ainda com os cartões, pode pedir para que o cliente escute o som e só pegue os cartões com o nome dos animais que tenham: pena, que vivam na fazenda, que se encontra em um zoológico. Enfim, existem muitas possibilidades…
5. Usar o som de animais desconhecidos pode ser um bom exercício também. Apresente o som de animais como o pavão, o cisney e o camelo. Treine com seu cliente a diferença entre eles e depois faça uma atividade para reconhecimento. Dica: use no máximo 4 sons diferentes e, lembre-se de graduar a atividade!!
Atividades como esta, nos fazem perceber quais as estratégias que nossos clientes costumam usar para memorizar, como anda a atenção dividida dele ou a linguagem… tudo depende do que você deseja observar e qual o objetivo da atividade e da terapia.
Ana Katharina Leite.
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