Eu, Deficiente


Nasci de um jeito
Um Jeito especial
Eu tenho síndrome de down

Eu não sou alérgico
Eu não sou patético

Eu sou paraplégico

Eu não consigo te dar um abraço
Eu não consigo dar laço
Eu nasci sem meus braços.

sim, somos diferentes
Somos deficientes
Mas também somos gente!


Pesquisar este blog

Quem sou eu

Minha foto
SANTA Mª DA BOA VISTA, PE, Brazil
Sou muito simples. Gosto de amizade sincera. Adoro o Deus que sirvo e amo minha família. Tenho Licenciatura em geografia desde 2000. Concluir minha pós em 2004 na área de Psicopedagogia, Sou concursada como professora de 1ª a 4ª e como professora de 5ª a 8ª em Geografia. Tenho experiência de 4 anos na Biblioteca Municipal da minha cidade. Trabalho como professora de educação Especial desde 1996, sou pioneira da área de educação Especial de santa Maria da Boa Vista.Atualmente, faço Atendimentos de AEE Infantil para 10 alunos de 3 a 9 anos, matriculados no Ensino Regular. Hoje posso dizer que realmente achei meu lugar, profissionalmente falando: Sou professora de Educação Especial com orgulho!!!

quarta-feira, 31 de março de 2010

AEE- Atendimentos Educacional Especializado Para Pessoa com Surdez

AEE de Lingua portuguesa para Surdos- Professora Sauzâmia

AEE de LIBRAS - Professora Patricia Mendonça

Reunião de Gestores






No dia 30 de março de 2010, o DAP-Departamento de Apoio Psicopedagógico realizou um Encontro com os Gestores das escolas municipais. Encontro esse, importante na história da Inclusão de Santa Maria da Boa Vista, pois os gestores tiveram informações através da Equipe Multifuncional do DAP sobre a Política de Inclusão, o que compete a Educação Especial de trabalhar com uma criança com Necessidades Especiais, e um vídeo que trata que TODA CRIANÇA É ÚNICA. OS GESTORES TIVERAM A OPORTUNIDADE DE ESCLARESCER SUAS DÚVIDAS com os profissionais presentes: Maria Passos- Psicóloga, Flávia tamarindo_ Fonoaudióloga, Patricia da costa(eu)-Coordenadora de AEE e ainda os profissionais que acomparam Emilia Coimbra_Psicopedagoga, Elisangela Rodrigues- Diretora do DAP, Rita Varjão- Professora de AEE e Rosimery Maniçoba



sábado, 27 de março de 2010

Prefeito de Santa Maria da Boa Vista presenteia os alunos do DAP com um ônibus Adaptado



Ônibus Adaptado, Direito de Ir e Vir.
DIREITO DE IR E VIR
O CAMINHO DA INCLUSÃO
Hoje se tem uma preocupação muito grande com o transporte que deve sempre privilegiar pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos. Ônibus coletivos municipais, intermunicipais e de viagens interestaduais já construídos e que esqueceram esta minoria da sociedade estão sendo adaptados e os novos já saem de fábrica adaptados e colocados a disposição para que exerçamos o nosso direito de ir e vir.

'
As pessoas com deficiências e mobilidade reduzida têm assegurado seu direito ao transporte público na nossa Constituição Federal, art.244. No mesmo sentido as leis federais 10.048 e 10.098 reafirmam este direito.
Portanto, podemos afirmar que o direito ao transporte adequado ás necessidades das pessoas com deficiências é indiscutível sob o ponto de vista da legislação. Transformar esse direito, tão amplamente assegurado dentro do nosso ordenamento jurídico, em realidade, se traduz em verdadeiro desafio entre o interesse econômico e o interesse social que , apesar das desvantagens aparentes, necessitam ser encarados com coragem pôr todos os setores da sociedade, principalmente pôr aqueles que detêm a conseção de explorar os transportes e o direito de ir e vir.


Pensando assim, o Prefeito Leandro Duarte, esteve no DAP no dia 26 de março de 2010 presenteando os alunos com Necessidades Especiais com um ônibus adaptado. Esse era um compromisso que o mesmo tinha com os alunos. Compromisso de amizade, afeto e respeito, pois o mesmo diz que se considera um padrinho de cada aluno que esta sendo acompanhado pelos profissionais desta Instituição.
Esse momento histórico e especial teve a presença dos pais e alunos, equipe multifuncional do DAP,Secretários, diretores das escolas, departamentos e comunidade em geral.

O DAP agradece ao Prefeito Leandro Duarte por ser mais um a “incluir”.

O Que as Pesquisas Tem a Dizer sobre a Inclusão de Alunos com "Necessidades Especiais" nas Salas de Aula Regulares


1- Os Benefícios da Inclusão para Alunos com "Necessidades Especiais"1.1- Na Perspectiva do Professor: Diversos pesquisadores acadêmicos nos Estados Unidos documentaram os aspectos positivos da prática de inclusão dos individuos com "necessidades especiais" através de dados coletados com os professores destes alunos. Giangreco e seus colegas (1993) entervistaram 19 professores de salas de aula regulares que tinham no mínimo um aluno com "necessidades especiais"em suas classes. Estes professores afirmaram que os alunos diganosticados com "necessidades especiais" aumentaram suas capacidades de atenção, de comunicação e de participação em atividades educativas em um espaço de tempo considerávelmente menor do que se estes fossem educados em salas de aula segregadas-especiais. Janzen e seus colegas (1995) entrevistaram cinco professores de educação especial e cinco professores de educação regular sobre os beneficios de inclusão para os alunos com e sem "necessidades especiais", e o resultados destas entrevistas apontaram para o fato de que os alunos, antes educados em segregadas-especiais salas de aulas, desenvolveram mais amizades na sala de aula regular e construíram um círculo de amigos que os ajudavam e ajudavam aos professores também na inclusão de todos os alunos nas atividades da sala de aula. Downing, Eichinger e Williams (1996) entrevistaram nove professores de educação regular e nove professores de educação especial sobre a percepção deles dos benefícios de inclusão para todos os alunos. Os professores neste estudo afirmaram que o ambiente rico em situações de aprendizagem característico das salas de aula regulares possibilitaram os alunos com profundo retardamento mental a construirem comportamentos socialmente apropriados, a fazerem amizades com as cianças normalmente educadas em classes regulares e a desenvolverem abilidades de participação ativa em atividades escolares.


1.2- Na Perspectiva do Aluno: York et al. (1992) entrevistaram alunos de quarta e quinta séries que tinham colegas com "necessidades especiais" nas suas salas de aula. Esses alunos afirmaram que em um ano os alunos com "necessidades especiais" tinham se tornado mais sociais, mais comunicativos e tinham reduzido significantemente os comportamentos considerados inapropriados para a cooperativa participação na sala de aula regular, como por exemplo balançar o corpo ou as mão ou fazer sons e ruídos.

1.3- Na Perspectiva dos Pais: Davern (1994) entrevistou vinte e um pais de alunos com profunda e leve deficiência que estavam sendo educados em classes regulares. Estes pais reportaram que os beneficios da inclusão dos seus filhos eram visíveis na communicação e sociabilidade ques eles passaram a demonstrar. Os pais neste estudo também disseram que se sentiram muito mais encorajados pela escola à participar da educação de seus filhos quando estes foram incluídos em salas de aulas regulares. Em um outro estudo desenvolvido por Ryndack e seus colegas (1995) entrevistas com treze pais de alunos com profunda física-motora e mental deficiências educados em classes regulares, indicaram que estes alunos desenvolveram abilidades sociais, acadêmicas e comunicativas, como também um senso de auto-aceitação e auto-valorização.

Por que Inclusão?

- Vitória -DA - (meio) na sala regular-



Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva socio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação. Julgamentos de "deficiência", "retardamento", "privação cultural" e "desajustamento social ou familiar" são todos construções culturais elaborados por uma sociedade de educadores que priviliegia uma só fôrma para todos os tipos de bôlos. E geralmente a forma da fôrma de bôlo é determinada pelo grupo social com mais poder na dinâmica da sociedade. Não é raro se ver dentro do ambiente escolar a visão estereótipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso à livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial. Isto porque essas crianças não cabem na fôrma construída pelo ideal de escola da classe media, ou ainda, porque esssas crianças não aprendem do mesmo jeito ou na mesma velocidade esperada por educadores e administradores. Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores tem a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas. A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reinforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educationais, curriculos, e organização escolar. Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.
Educar indivíduos em segregadas salas de educacão especial significar negar-lhes o acesso à formas ricas e estimulante de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido a diversidade presente neste ambiente. A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão mostrou-se ser benefícial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, revelaram que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais mas educadas em salas de aula segregadas (Snell, 1996; Downing, 1996; Hunt, et.al., 1994). Isso pode justificar-se pela diversidade de pessoas e metodologias educacionais existentes em sala de aula regulares, pela interação social com crianças sem diagnóstico de necessidade especial, pela possibilidade de construir ativamente conhecimentos, e pela aceitação social e o consequente aumento da auto-estima das crianças identificadas com "necessidades especiais