Eu, Deficiente


Nasci de um jeito
Um Jeito especial
Eu tenho síndrome de down

Eu não sou alérgico
Eu não sou patético

Eu sou paraplégico

Eu não consigo te dar um abraço
Eu não consigo dar laço
Eu nasci sem meus braços.

sim, somos diferentes
Somos deficientes
Mas também somos gente!


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Quem sou eu

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SANTA Mª DA BOA VISTA, PE, Brazil
Sou muito simples. Gosto de amizade sincera. Adoro o Deus que sirvo e amo minha família. Tenho Licenciatura em geografia desde 2000. Concluir minha pós em 2004 na área de Psicopedagogia, Sou concursada como professora de 1ª a 4ª e como professora de 5ª a 8ª em Geografia. Tenho experiência de 4 anos na Biblioteca Municipal da minha cidade. Trabalho como professora de educação Especial desde 1996, sou pioneira da área de educação Especial de santa Maria da Boa Vista.Atualmente, faço Atendimentos de AEE Infantil para 10 alunos de 3 a 9 anos, matriculados no Ensino Regular. Hoje posso dizer que realmente achei meu lugar, profissionalmente falando: Sou professora de Educação Especial com orgulho!!!

sábado, 3 de outubro de 2009

O desenvolvimento emocional da criança



O mais importante numa relação entre pais e filhos é o amor. Toda criança espera ser amada e só assim passa a retribuir esse amor.

Desde que nasce, enquanto cresce e se desenvolve precisa sentir-se querida, procurada, ajudada, elogiada, para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu potencial humano.

E quem cria, implanta essa primeira regra da vida em família é a mãe, com carinho, alegria, serenidade, presença física e atenção.

Um amor feito de gestos, de dedicação e não apenas de palavras.

Também o pai tem um papel insubstituível nessa tarefa: ele ajuda a criar uma base segura com amor e entendimento, para que a criança se torne um adulto feliz.

Para respeitar uma criança é necessário aceitá-la do jeito que é, entender que ela vai crescer e construir sua própria vida, de modo diferente do que fizeram pai e mãe.

É ensinar-lhe as normas de convivência já sabendo que ela vai praticá-los a seu modo, com seus limites, inclinações e imperfeições. Precisamos saber que a grande meta na vida dessa criança é tornar-se ela própria e não uma simples repetição do que somos ou fomos.

Um bebê, uma criança, é incapaz de compreender relações humanas, analisar situações ou tomar decisões.

Ela age movida apenas por suas necessidades, medos e aflições.

Assim, não se pode dizer que ela respeita ou desrespeita a mãe ou o pai. Ela deve ser entendida, acalmada, amparada. Com paciência, tolerância, até que o tempo ajude amadurecer e a fazer suas escolhas.

Essa grandeza é o sentido maior da maternidade: plantar, sempre e por muito tempo, e sem cobrança, gestos de amor que serão modelos para as futuras ações dessa criança.

Boa sorte!

Clarice Skalkowicz Jreissati
Psicóloga